sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Forgotten War



FORGOTTEN WAR

Você só faz isso se estiver lá.

Não adianta só admirar essas fotos e sonhar que possa um dia fazer iguais.
Tem que estar lá e isso que é fotografar: dominar um espaço.
E tem que ter muita convicção do que faz para sair da convenção, romper com uma verdade pré-estabelecida e se entregar a tudo de braços abertos. Aprender então, o dom de enxergar plenamente o mundo.

Antes de ver, um fotógrafo tem que aprender a ouvir a vida.

Isabela Lyrio
foto: Joachim Ladefoged/VII

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

////PHOTOS DU JOUR // Johannesburg...




Foto 1: Mercado de Soweto
Foto 2: Kliptown ghetto (action photo by M.Nink)
Foto 3: EYES - Instalação.

JR em BERLIN Sexta 28 de Setembro!!!
Abertura as 6pm
RAUM 210: Friedrichstraße 210 (Ecke Kochstraße) D-10969 Berlin

Mais fotos e informações: HTTP://JR-ART.NET

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tarde de luzes


Luis Humberto recebe PUNCTUM e Rinaldo Morelli em casa.
Horas de bom papo, troca, conhecimento, passado e futuro...

Nada de barulho, o som é ritmo na fotografia que Luis Humberto faz. Tão agradável aos sentidos, que se torna quase um silêncio.

PUNCTUMs-do-fine-art

Por dentro das bordas...


"Uma das virtudes da fotografia, e talvez a que mais nos perturba, é que ela não pode dizer tudo. Buscamos dentro das bordas que delimitam a imagem, alusões sobre o que o fotógrafo teria para nos dizer, naquela fração de tempo e de luz, pelo ângulo e espaços escolhidos. (...)

Numa leitura da imagem, antes que o percebamos, camadas da nossa subjetividade modificam o contexto, conforme nosso estado de espírito, lembranças associativas ou direcionamentos culturais.

Cada fotografia portanto, teria a virtude de adquirir leituras próprias da realidade, uma simbiose que a torna, naquele momento, obra conjunta do fotógrafo e do leitor."

Lily Sverner
Retirada do Livro Virtudes da Realidade
Lily Sverner
Animae - 1995

Foto: Armando Salmito
Barcelona - Set/2007

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

tentando alcançar o céu...


Não quero saber como as coisas se comportam.
Quero inventar comportamento para as coisas.


La Pedreira, Barcelona 2007
Foto: Armando Salmito

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Rapaziada punctums-do-fine-art


Ontem PUNCTUM foi oficialmente lançada diante de nossos queridos.

Segundo dizia um Cavaleiro que desvendou o Oriente em planícies quase no céu, o mais importante é acreditar, dpois é só se mexer.

Mudar pensamento e ação.
Atear fogo no olhar e na alma.
A Dama do Ser Humano foi mais longe e sugeriu atear fogo em tudo!

Pois então, PUNCTUM aceita o desafio.
Atear fogo no Homem.

Obrigada a Armando Salmito, Arthur Monteiro pela absoluta troca de todos os momentos.
Obrigada a Olivier Böels e Lena Tosta, Fernando de Tacca, Ivaldo Cavalcante, Rinaldo Morelli, Tiago da Arcela, Walter Firmo por acreditar, enxergar e principalmente, por agir.
Obrigada ao anjo que me deu tantos mundos - da vida, da cultura, da força, do sonho, da energia, do nunca igual. Aquela FM 10 nunca vai embora.
Obrigada à doçura que me ensina a acreditar e sorrir todos os dias e a não deixar de Ser nunca.
Obrigada aos amigos que vêem brilho nos olhos e que estão sempre ao alcance da minha alma. Eles sabem muito bem o que são.

Para sempre. PUNCTUM sempre vai existir.

Isabela Lyrio

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sonhos se realizam


"Sonhar é ver campos de luz, se entregar à neblina de uma nuvem que paira sob nós e nos leva a cultivar cores vivas. É não ter nada, mas estar completo de mundo e saber que acreditar é quase tudo. Sonhar não é crer que o caminho é fácil, mas ter certeza de que ele existe."

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Terra do Nunca




Em uma cidade distante e bem perto daqui, a vida surge no meio do resto. Um lugar onde nada muda; onde tudo será igual para sempre. O meio do resto não reflete a mesma luz que reflete nos prédios da cidade. Fica em um canto do olho que ninguém faz questão de olhar porque cansa. Os passantes se defendem e dizem que a distância é que não permite enxergar... “A cidade branca nos protege com uma cortina de poeira fina...”

Desde quando a vida existe lá e se são verdadeiramente humanos é desconhecido, porque só contemplamos a eternidade deles. Esses pequenos foram sempre pequenos, sabem que existem do lixo e não conhecem o “futuro”. Lá, só se perde a inocência.

Nosso mundo não os vê da janela do carro... – de longe não enxergamos uma alma pura - ... Para eles, um só dia poderia ser mais duro do que toda uma existência, e o que isso importa? Nascer, crescer, viver e morrer no lixo, no que eu não quero mais, no que eu descarto.

No meio do resto, existem sonhos nunca sonhados, respeito nunca sentido, infância sem candura: pessoas que vivem onde nunca queremos chegar. Lá existe alguma coisa que não tem nome certo, talvez um embrião que insiste baixinho no ouvido dos pequenos: “É preciso viver para existir bem; não importa o que aconteça, no fim não haverá mais o que fazer.”
www.punctum-foto.com

domingo, 2 de setembro de 2007

Humano sob novas luzes


"... No senso comum e nas teorias sociais hegemônicas, declara-se a morte precoce de qualquer utopia na construção de um sistema social justificável, ao qual poderíamos chamar, legitimamente, de humano." Lena Tosta
Foto: Olivier Böels
ETNOFOCO
PUNCTUM