sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tarde de Luzes

Entrevista com Luis Humberto

Arthur Monteiro


Arquiteto por formação, co-fundador e professor da Universidade de Brasília, fotojornalista, autor de quatro livros, pai e avô.

Luis Humberto escreve poesia com silêncio e luz.

Iniciou na fotografia registrando sua família e a delicadeza do dia a dia, seguiu para os maiores veículos jornalísticos do país como fotógrafo e editor e lutou pela imagem na ditadura militar. Colocou Brasília e o fotojornalismo político na pauta, pensando forma e informação.

Em um fim de dia, Luis Humberto recebeu PUNCTUM e Rinaldo Morelli para uma tarde repleta de luzes.

Sobre fotografar:

Você fotografa para você, não para os outros. Essa democracia toda é conversa. Não posso atingir o mundo. Fazemos para agradar a nós mesmos. Você joga isso à partilha de pessoas que estejam eventualmente interessadas em dividir isso contigo. Se não estão, o que posso fazer? Não posso induzir ninguém a fazer as coisas da minha maneira, nem gostar de tudo que faço. A riqueza da humanidade é sua pluralidade, ela não atrapalha e que bom que seja assim, a gente aprende muito.

Fotografia como arte:

Uma coisa que não devemos nos preocupar é em buscar um aparentamento da fotografia com formas já consagradas de arte visual. Isso leva-a a um abastardamento, ela tem uma ontologia própria. (…) O processo de criação está nas escolhas, na ordenação da linguagem. Toda manifestação de linguagem organizada é arte. Há uma confusão entre o que é arte e o que é aquilo enquanto duração como arte. Câmera, filme e processamento são um conjunto de meios destinados a produzir o registro de nossas visões de vida, apenas isto.

Obras de arte:

Eu vejo tudo, sem me prender a nada. Aprendi com o tempo a aceitar, a princípio, as diversas manifestações expressivas, pelo entendimento de que não podemos estabelecer categorias dentre aqueles que trabalham com arte. Cada indivíduo é um universo infinito de capacidades diferentes de leituras de mundo. Claro que se uma obra passa pelo crivo do tempo e sobrevive, torna-se uma referência permanente. Ainda tem o gosto, o julgamento de centenas de pessoas. É um mundo muito rico e que não podemos nos angustiar em excluir, temos que engolir. Com o tempo aprendemos que existem pessoas que trabalham bem, mas não é o cara que te fala ao coração. O que te toca? Toca em você de maneira diferente que toca em mim.

Banalização e falta de entendimento sobre a fotografia

(Acham que) fotografia não é um negócio importante, ela está no nosso cotidiano e como você sempre a vê impressa, tem uma familiaridade com ela que não te permite perceber a sua qualidade. Porque ensinar a técnica, qualquer um ensina. “Ah, você quer mais profundidade de campo? Você quer mais isso, mais aquilo?” Isso você ensina. Agora, discutir critérios e conceitos e olhar a fotografia criticamente é uma questão de complexidade bem maior.

Causo sobre a visão que as pessoas têm sobre fotografia.

Eu saía de férias todo fim de ano, ficava naquela obrigação de fotografar parentes. Aí fiz o seguinte: eu chegava, fazia o filme e entregava para quem eu achava ser o mais responsável. No outro ano, minha cunhada veio (estava com ela o filme) “Poxa, o pessoal lá onde mandei revelar, disse que nunca tinha visto umas fotos tão bonitas.” Ela falou: “Aí eles me perguntaram se aquilo se devia ao fotógrafo ou à máquina” Fiquei esperando a resposta dela: “Metade, metade”. (Risos) Metade é o fotógrafo, metade é a máquina. Aí eu disse que ela esqueceu o filme também. (risos) É, não tem jeito. Mas isso é um entendimento que leva muito tempo para se formar na cabeça das pessoas. São os equívocos, a gente não pode nem perder tempo. Podemos incorporar no anedotário. A coisa é tão mais complicada, tão mais bonita, tão mais sofrida, que não temos que considerar isso como algo que valha a pena. Não há entendimento de que a câmera é somente um intermediário entre intenções e resultados. O que importa está na sensibilidade de quem fotografa, ela é a real força de criação.

Manipulação na fotografia digital

Acho que as pessoas tão fazendo isso sem sentir. De um modo geral não ligam muito, olham como uma espécie de descoberta de truques… Outro dia nós fomos jantar, era o aniversário de um amigo. Uma convidada, dessas que não conseguem ficar caladas mais que a tua pergunta, foi apresentada a mim. Meu amigo disse: Esse aqui é o Luis Humberto, fotógrafo. Ela disse: “Ah, fotografia? Eu acho fotografia um negócio um pouco trick, né?” Como quem diz “cheio de macetes”… Eu disse: “Essa é a visão primária do que as pessoas que não conhecem o assunto têm!” Aí matou logo o jantar, vamos tratar da comidinha, vamos parar de posturas pseudo-intelectuais… Ela ficou quieta. Porque não pode calar não. O tempo todo você enfrenta esse assunto. Eu estou com 46 anos de fotografia, e enfrento isso o tempo todo, essas visões pré-concebidas. Acho que tudo nasce um pouco dessa idéia da fotografia estar ligada a um certo compromisso aparentemente implícito com a reprodução ipsis literis do real. E não é, a gente sabe que não é! A fotografia é um meio, ela pode eventualmente servir como um caminho documental, mas não é uma obrigação com a reprodução estrita do real. Ela é um meio de entrar na realidade e traze-la transcrita a partir de sua visão de mundo. Parece complicado, mas é mais do que parece.

Sobre fotografia como profissão:


É uma profissão fantástica. Quando troquei de profissão, foi um escândalo na família. Eu já era grande, ninguém passou fome. Você vai à luta, é paixão, não tem jeito, não pode ser outra coisa. É tão maluco, as perspectivas são tão degradantes para o fotógrafo (risos). Quando comecei, mandei meu portfólio para o Jornal do Brasil, era o melhor lugar para fotografia jornalística, o Walter Firmo já estava lá. O currículo que eu tinha na época era de professor universitário, então mandei. Anos depois desconfiei que o editor pensou que aquilo era chave de galão, mas era o que eu tinha. Sou brasileiro, brasileiro é todo deformado, onde você começa como professor universitário e vai virar fotógrafo de jornal!? Quem vai acreditar nisso!? Recebi então uma carta, dizendo que quem era bom provava no trabalho. E eu queria trabalhar lá. Ele me mandou as fotos de volta, e encaminhei o mesmo grupo de fotos para a Editora Abril, que acolheram com muito mais generosidade e me ofereceram um posto em São Paulo, o qual na época, não pude aceitar.

Sobre o mercado de trabalho do fotojornalismo

Criou-se uma geração muito grande de fotojornalistas de muita qualidade e há uma geração nova de fotógrafos muito bons. Os caras não tinham escolaridade e isso não é nenhum desdouro para eles não. Foi assim que se formou o quadro de fotojornalistas brasileiros. Sou um cara estranho, do ponto de vista etário eu deveria pertencer a uma geração mais antiga, do Walter Firmo. Mas pertenço a outra geração porque cheguei tarde. No começo julgava duramente algumas dessas pessoas, depois você olha e a vida para eles não foi fácil , houve muita luta e pouco reconhecimento.

Ser fotojornalista em Brasília

Hoje o mercado é mais exíguo. A princípio, sem pensar muito, eu acho que as dificuldades básicas continuam como eram no começo. Houve um momento em que o grande espaço era o fotojornalismo. A Veja me dava um certo prestígio, tinha dentro da própria empresa um certo movimento, tinha um diretor de sucursal que era uma figura rara, o Pompeu. Pude favorecer o crescimento de free-lancers dentro da Abril: Juvenal Pereira, Valter Sanches e fui trazendo, Samuca, Marcos Santili… São pessoas que a gente foi puxando para dentro da própria empresa. Não havia promessa, era “se aproxima e vem”. Tive uma experiência no Jornal de Brasília em que a gente pôde revelar umas pessoas. Mas hoje em dia essas coisas tão muito raras… Em nome da eficácia e da rentabilidade da empresa, houve uma redução de custos e um prejuízo humano considerável. Não estão muito preocupados com pessoas capazes de fazer da fotografia um meio de expressão digno, uma coisa que tenha beleza, que seja infinitamente rico! Todo meio de expressão é. Então você tem aqui o que? Você enfrenta um chefe de redação com visões limitadas – nisso eles não evoluíram nem um pouco – e aquela visão que eles têm da fotografia, extremamente primária. E com isso aumentam as dificuldades, esse é um problema antigo e parece que interminável com relação à fotografia. O espaço onde ocorrem as decisões nunca foi ocupado por fotógrafos, porque os fotógrafos nunca se qualificaram também, sempre se mantiveram no papel dos coitadinhos. Sempre alguém está devendo a eles. Isso fez com que muita gente fosse embora. Agora, é comovente, porque quando eu comecei – comecei tarde, com uns 28 anos, mas me profissionalizei com uns 32 –comecei a trabalhar para a Abril e você não tinha onde colocar tanta gente. Aí as sucursais abriram. Hoje em dia você tem a digital, que não tem esse problema, você pode comprar uma digital, o cara ta lá com seu laptop e seu telefone celular, joga na tua redação, direto sem perguntar nada a ninguém. Estive em um grande jornal há uns anos, e me mostraram maravilhados a nova tecnologia, as fotografias lindas, brilhantes… E eu olhando e tentando me conter para não achar também! Mas o negócio é o seguinte: eles botavam aquilo num terminal de computador, acionavam uns botõezinhos, aparecia uma quantidade enorme de fotos para escolha da definitiva. Você não tinha nenhuma ingerência, você que fazia. A questão da autoria era inteiramente brecada, inteiramente bloqueada nesse movimento. Você fazia, mandava e quem editava eram eles. E sempre os comentários são inteiramente primários. Esse adjetivo não é forte nem ressentido, porque não mudou nada em relação ao meu tempo de iniciante e isso tem o que? Quarenta anos. Não mudou nada. Então para isso, tem que se encontrar um caminho de luta, de outros espaços para que você não vá ficar devendo ou à espera permanentemente de um lugar ao sol.

Brasília ser produtora de fotojornalismo

Não deixa de ser porque como é centro de poder, você sempre tem Anões do Orçamento, mensalão e agora o Renan Calheiros… Então tem sempre esses elementos que dão material para você trabalhar. Só que eles criaram outros impedimentos, no nosso tempo a gente corria em frente à mesa do Senado, subia – por trás do Senado e da Câmara – fazia embaixo, você trabalhava com as bancadas. Agora é todo mundo de terno e lá em cima. Outro dia eu vi pequenininhos, de raspão, coitadinhos… Os caras lá em cima pareciam uns micos dentro do zoológico, fotografando lá de cima. Quer dizer, isso cria um engessamento da movimentação para a fotografia… Porque a fotografia, principalmente jornalística, é você dominar o espaço. Você tem que se movimentar, porque se você se movimenta, consegue ver coisas, cercar melhor. A posição do fotógrafo no espaço é fundamental. E como você vai falar de posição do fotógrafo no espaço se você vai olhar por aquele buraco, aquele vidro, todo mundo trepado um em cima do outro, com uma tele, todo mundo fazendo as mesmas fotos? Ou bem próximo, ou dependendo muito não do teu talento, de ir buscar e encontrar alguma coisa significativa, mas esperando que o cara bote o dedo no nariz, como se dizia antigamente, alguma coisa que não tem a menor importância, coisas anedóticas para que isso seja usado como fotojornalismo. Na verdade não é, né? Quer dizer, é e não é. Essa é a cara do fotojornalismo hoje. E o fotojornalismo se faz na rua. Mesmo assim os talentos continuam a surgir, incomuns e inaproveitados.

Baixa qualidade do fotojornalismo atual

(falava-se sobre décadas anteriores quando o fotógrafo buscava sempre transmitir uma mensagem crítica na imagem) Hoje em dia eu olho e não acho nada. A história mostra que você tem um ápice e depois cai. As circunstâncias é que fazem essas mudanças ocorrerem. Houve desde o período da ditadura para cá uma desqualificação geral dos quadros profissionais brasileiros, se você considerar a atitude que o cara deve ter. As queixas contra os médicos, as queixas contra qualquer tipo de profissional. Isso vem dentro de uma atitude que foi diluída. Porque? Não sei, pela impunidade, falta de cobrança, desaparecimento das gerações mais velhas – que seriam as gerações que conduziriam essa moçada à luta – a falta de orientação… Esse negócio das cabeças pensantes não pertencerem aos fotógrafos e eles aceitarem isso porque não se qualificam e não buscam o poder, aceitar ficar do jeito que está… Tem uma história de um incêndio, num daqueles prédios de São Paulo – o Joelma ou um outro – tinha um cara na redação “Pô, eu to aqui sozinho, me vê um fotógrafo” O cara era o editor de fotografia! Aí um cara passou e disse: “Mas você não é fotógrafo?” Ele tinha esquecido! Quer dizer, se ele tivesse mantido essa identidade, assim que apareceu a pauta ele falaria “Olha, eu vou sair para esse incêndio!” Ia até a mesa, pegava a câmera e ia. Mas não, ele ficou sentado esperando que Nosso Senhor Jesus Cristo provesse um fotógrafo para ele, para resolver a vida.

Sobre a experiência como editor no Jornal de Brasília

Nós pegamos um pessoal muito novo, que era Marcos Santilli, Salomon Cytrynowicz, Antônio Pinheiro, Guilherme Romão e montamos um grupo. Quando olhei para aquela turma, sabe o que é você ter um ataque cardíaco? Era um grupo tão desigual, de formação diferente, eu disse “Mas vamos ver como é que dá certo”. Porque dá, é possível, você não pode vir com idéias pré-concebidas. O que eu queria é que houvesse um rendimento bom, queria que cada um se manifestasse no seu jeito particular de ser. É a única maneira que você tem de obter um bom resultado. Você tinha que adequar os caras às pautas. Você não pode chegar e mandar o cara fazer qualquer coisa. Se você manda um fotógrafo para o Palácio do Planalto, que não sabe quem era o Presidente da República, ia fotografar como qualquer coisa, como a Miss Brasil, por exemplo, não faria diferença para ele! No último dia útil da semana, a gente dava uma espécie de aulinha para eles, levava revistas… Fiz pouca coisa porque não deu tempo, você tem que sentir receptividade disso em função do andamento do trabalho. E nós pegamos, por exemplo, as duas páginas centrais, acertamos com o Comercial e era proibido botar anúncio ali. Botávamos as páginas limpas e começamos com ensaios fotográficos só com foto, depois passamos para um ensaio fotográfico com um pequeno olho, que quem escrevia era o editor de Cidades, um diplomata e jornalista que tinha saído da chefia da Veja e ido para lá. Levamos aquilo como uma experiência nova, começamos a fazer umas coisas boas, passaram a vender mais o jornal. Mas isso não comove não. Porque cara que pensa dentro de um jornal de uma forma autônoma e bota outros para pensar, é perigoso. Porque o jornal tem dono. E não é o povo da cidade não, meu amigo, quem disse isso ta mentindo (risos).

Sobre edição:


(…) Quem tem que ser o editor não é o cara que fotografa melhor, é o cara que tem idéias sobre a questão da fotografia. Foram anos nessa batalha. A gente trabalhava (no Jornal de Brasília e na Revista Veja) muito com a idéia do conceito. Eu não mandava copiar as fotos e fazer um portfólio para eu ver. Eu queria o contato, queria ter uma idéia do processo de criação e então discutíamos.

Sobre buscar a informação:

Quando fui ao Irã fazer uma pauta para a Claudia, fiquei 21 dias. Foram uns 90 rolos, cerca de três por dia. Isso para um americano era pouco. Em Paris, fiquei 8 dias esperando o avião da Air France para Teerã, comprei um livro sobre o Irã e li. Você não pode chegar num lugar desinformado, sem saber do que se trata. No caso do Irã é complicado, uma história rica de guerras, dinastias, etc. O risco do fotojornalismo é ser pego pelo olho e ficar fotografando coisas que não interessam ou que são falsas, sem significação ou informação. Você fica meio perdido.

Diria algo a quem está começando?

Tenho muitas coisas a dizer. Tem que respeitar a pluralidade. Não só a humanidade é plural, como você também. Com o tempo você se transforma em outra pessoa, tem outras visões de mundo, outras maneiras particulares de ver. São experiências novas que se incorporam. Não perca tempo achando que Fulano está bem ou mal, você que deve estar bem a partir de seus critérios. Submeta que seu trabalho não se feche em você, não se feche em torno de si mesmo, não seja seu próprio juiz. Você tem que ser mais generoso consigo mesmo. Autocrítica é um negócio importante. Em 1967, eu já estava em operação ha uns cinco anos. Estava em Ouro Preto com um amigo, fui fotografar para um fascículo da Ed. Abril. Comecei a fotografar e comecei a me sentir tão incompetente, “Acho que não dou para esse negócio”. Foi uma baixa e depois passou. Não fiquei convencido não, mas achei que havia uma possibilidade (risos). É um sofrimento que está dentro da vida do artista. O Felizardo me disse um negócio muito bom – somos amigos há uns 30 anos -, e conversando com pelo telefone, ele dizia: Se você disser que é um artista, as pessoas acham que você está se auto-elogiando. Na verdade é uma condição do teu trabalho, da natureza do teu trabalho. Você é artista porque é um cara que cria. Se cria bem ou mal, é uma coisa que o tempo vai resolver. Você pode ir para lugar nenhum, pode ir para as antologias, pode não ir e ser descoberto por alguém 200 anos depois, ou pode não ir e ficar por isso mesmo, desaparecer no tempo, virar poeira. O trabalho é esse, você tem que ter mais respeito pelo que faz e sobretudo pelo que os outros fazem. Claro que tem vigaristas inomináveis, você tem que mobilizar seu espírito crítico, fazer um exercício constante para saber quem são eles.

(…)

Na época da Veja, o Marcos Santilli escreveu um documento ao Mino Carta na qual ele dizia uma coisa que nunca esqueci: “A fotografia é um ato individual, mesmo porque, no visor só cabe um olho de cada vez.”

O que é punctum?

Isso foi algo que me perguntei por muito tempo. Sou fã do Roland Barthes, é uma pessoa extremamente sensível. O punctum é um ponto que o cara elege. O punctum de uma foto para Barthes é diferente do meu punctum para a mesma foto. Ele diz isso. De vez em quando leio a Câmara Clara de novo, o livro está todo riscado. O Barthes não fez fotografia, mas tinha uma percepção rara, ele vale a pena mais do que esses saberes elaborados com os quais a gente cruza a toda hora. Mas punctum é um ponto que puxa você. Tem a célebre foto da menina negra, Barthes é vidrado no cordão do sapato dela. É uma coisa que o puxou, é algo que atrai muito a pessoa. É uma variável, não é um dado fixo. O punctum para ele não é o mesmo para você, tem mais a ver com o ler a imagem do que o fazer. Não sei se com vocês acontece, quando fotografo, tenho o protagonista da imagem, mas tem coisas em volta que eu dou uma arrumada, o canto do olho trabalha nisso.

3 comentários:

João Menna Barreto disse...

Entrevista muito pertinente. Sou muito grato pela veiculação dela.

Anônimo disse...

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