









.jpg)
.jpg)
.jpg)
Trabalhou depois em Veja (1976-83) e chefiou o Estúdio Abril (1983-94). Desde 1994, dedica-se à documentação da vida do homem da Amazônia, da qual resultou em livro.
Em 1970, quando o regime militar botou em marcha os primeiros acordes do chamado Plano de Integração Nacional e iniciou a construção de rodovias que cortariam a floresta amazônica, Pedro, então com 20 anos, foi escalado pelo jornal O Globo para cobrir a célebre expedição de "atração" dos chamados Kranhacãrore, os "índios gigantes", na rota da abertura da rodovia Cuiabá-Santarém.
Foi sua pós-graduação de mato na Amazônia, tendo Cláudio Villas Bôas como mestre!
Durante três anos, aguardou pacientemente na rede, meses a fio, o desfecho da história. Descobriu quanto custa fazer uma documentação fotográfica profunda, numa região imensa, desconhecida e onde o que dá o ritmo (ainda) é a natureza...
Seus registros memoráveis do cerco aos Kranhacãrore viriam se completar somente 25 anos mais tarde, quando reencontrou os Panará - o verdadeiro nome da tribo - e pôde documentar o seu retorno ao que sobrou do território tradicional, depois do vendaval predatório das madeireiras, das empresas agropecuárias e dos garimpos que se instalaram na região dos afluentes da margem esquerda do médio Xingu, no rastro da estrada.
A esta altura, Pedro Martinelli já havia deixado o emprego fixo e estava andando por sua conta, sem a pressão das pautas de curto prazo e o jugo dos editores, para se dedicar prioritariamente à documentação do cotidiano do homem da Amazônia.
Pedro é um fotógrafo artesanal, que só utiliza câmeras mecânicas sem adereços, tem uma aproximação profundamente humana e alegre com as pessoas e comunidades protagonistas das histórias que está aprendendo para contar.
Beto Ricardo, companheiro de viagem - Instituto Socioambiental São Gabriel da Cachoeira, AM
Um comentário:
que viagem!
fotos belíssimas!!!
adorei, simplesmente ...
Postar um comentário