Entre seu sorriso envergonhado e a secreta curiosidade pelo motivo de meu interesse, ela me conta em tom de confissão que seus únicos luxos são o batom e o esmalte. Depois ri de si mesma, caso eu a estranhe ou a considere tola. Na verdade, minha opinião é outra. Frente a sua força, eu me envergonho de minhas fraquezas e me pego perplexa diante da felicidade com que caminha.
Carmem, aos seus 44 anos, não é exceção às estatísticas que expressam o aumento das mulheres que assumem o emprego de doméstica.
Fotos de Gui Galembeck
Texto de Tatiana RibeiroEm
Punctum
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